Federação das Indústrias debate protocolo para retomadas das atividades econômicas

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O presidente da Federação das Indústrias (Fiema), Edilson Baldez, promoveu, na última quinta-feira (14), uma videoconferência com o secretário de Indústria, Comércio e Energia do Maranhão (Seinc), Simplício Araújo, com a participação de diversos empresários, presidentes de sindicatos industriais e representantes do Sesi. O secretário apresentou uma minuta de protocolo de segurança e saúde do Governo com orientações para uma possível retomada progressiva de atividades econômicas que deve passar por aprovação do Comitê Científico do Estado.

Para Simplício Araújo, a principal defesa é a adoção de medidas sanitárias que garantam a higiene e segurança para clientes, trabalhadores e demais estabelecimentos. Ele ressalta que nada voltará a ser como antes e prega o cumprimento dos protocolos. O secretário justificou a necessidade de que as atividades econômicas sejam retomadas no estado, mas que isso seja feito de forma gradual, mediante protocolo a ser firmado com as entidades.

“Neste momento, o diálogo é mais importante do que nunca, pois não há ainda previsão para a volta das atividades, mas, quando houver a possibilidade da volta, não poderemos mais ter interrupção no funcionamento do comércio, indústria e escolas, afinal, pior que não voltar, é voltar e ter que parar de novo. Por isso esses protocolos precisam ser construídos e respeitados por todos”, alertou o secretário.

Essas reuniões atendem o que determina o artigo 10 do decreto 35.784, de 3 de maio, do Governo do Maranhão, onde a Seinc, a Casa Civil e a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) são responsáveis por dialogar com a sociedade civil, entidades de classe e trabalhadora, recolhendo sugestões para a elaboração de protocolos visando a retomada da economia.

O presidente da Fiema informou que está elaborando, em conjunto com o Serviço Social da Indústria (SESI), um protocolo a ser encaminhado até amanhã (15/05) para o Governo do Estado. Baldez destacou também a necessidade de maior interação da classe empresarial com o governo, onde o Conselho Empresarial do Maranhão (CEMA) seja revitalizado dentro dos princípios que nortearam sua criação e não apenas para ser comunicado das decisões do governo.

Ele ressaltou ainda que mesmo com os cortes de 50% nos repasses das entidades do Sistema S, o Sistema Indústria no Maranhão doou 80 toneladas de alimentos, colocou a estrutura física e móvel do SESI à disposição da Secretaria de Saúde, dentre outras diversas ações de combate a pandemia.

Os participantes apresentaram de forma geral as dificuldades decorrentes da pandemia em virtude da paralisação da atividade econômica e a necessidade da reestruturação dos negócios para pós pandemia, incluindo a segurança sanitária para clientes, funcionários e a comunidade.

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